Celebração de casamento (22.01.83 & 06.02.83) |
Śraddhā quaerens intellectum — o coração do Ser pensa com amor; a mente traduz. Śraddhā Yoga é a arte e a ciência da meditação (Heartfulness) revelada na Bhagavad Gītā. Śraddhā não é fé cega, mas convicção sintrópica: conexão viva com a verdade do coração. Caminho para alinhar corpo, mente e alma à vibração do Ser. Meditar é escutar o Ser que respira amorosamente em nós. Explore o SUMÁRIO abaixo.
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2022-01-22
Celebração de trinta e nove anos de casamento
2021-11-10
O desenvolvimento da hagiografia de Francisco Barreto
Este artigo discute a hagiografia (Sūrya-charita) de Francisco Barreto (25.11.1950 – 13.11.2020) e presta-lhe uma homenagem póstuma nesta semana em que se celebra o primeiro ano da sua passagem. Francisco faleceu na sexta-feira, dia 13 de novembro de 2020, pouco antes da meia noite. O seu sepultamento deu-se na Fazenda Mãe Natureza, conforme o seu desejo. O desenvolvimento da hagiografia de Francisco, sob a forma de uma espécie de “memorial do futuro”, baseia-se em passagens criteriosamente selecionadas de alguns de seus vídeos, deixados por ele sob a minha guarda e responsabilidade. Este memorial (veja aqui) vem sendo desenvolvido em conformidade com as orientações do próprio Francisco, bem como do nosso compromisso com os ideais da Universidade do Coração, definidos em nossa casa, no ato da sua criação, nos dias de 03 a 05 de fevereiro de 2012.
No dia dezesseis de janeiro de 2018, durante a celebração da cerimônia de Mitradeva, recebi a confirmação espiritual de que deveria documentar a vida e obra de Francisco Barreto, conforme ele mesmo me pedira, em 30.12.10 (veja aqui), enquanto experienciava uma de suas experiências de êxtase místico, testemunhada por mim. Senti que encontrara a forma apropriada para tratar do processo da ascese mística de Francisco (veja aqui como a serie, iniciada em 22.07.20, vem sendo desenvolvida).
2018-06-02
O Processo Sintrópico de Gestação da Instituição Grande Síntese – Um Chamado para a Vida Integral
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Conforme mencionei no texto A Via do Coração: um reencontro com Francisco Barreto, entre janeiro de 1988 e maio de 1989, realizamos, durante as tardes de sábado, no antigo Ashram Ātma, no povoado de Areia Branca, em Aracaju -- SE, uma série de quarenta e dois encontros, denominados de Buddhi Yajñas (Esforços de Intelecção). Nestes encontros, buscávamos, de forma colaborativa e integrativa (sintropicamente), refletir sobre o processo de gestação da Grande Síntese -- a instituição destinada a abrigar o Śuddha Sabhā Ātma, o núcleo responsável pela concepção da Universidade do Coração, um espaço dedicado ao desenvolvimento da consciência e do potencial humano. O Ashram Ātma, importante centro de estudos e práticas espirituais da época, passava por um período de transformação.
Os registros aqui apresentados lançam luz sobre a transformação da jornada espiritual de Francisco, entrelaçada com o ocaso do Ashram Ātma e a subsequente emergência da Grande Síntese. A narrativa expõe os desafios que o Ashram Ātma enfrentou, como a percepção de diluição de suas práticas espirituais e o ingresso de membros sem a devida preparação. Esses fatores culminaram em um apelo por um retorno à essência da vida espiritual, livre de dogmas e aberta a todos os buscadores."
Francisco leu e legitimou estes registros, deixando no próprio texto, um comentário de aprovação e a sua assinatura. Os originais, na verdade, nada além de um rascunho das minhas notas pessoais sobre os tópicos tratados nas reuniões, fazem parte do acervo do Memorial da Grande Síntese.
2018-04-17
A Via do Coração: impessoalidade, religião e espiritualidade
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Francisco Barreto, instantes antes do inÃcio da cerimônia de consagraçà o do Ashram Brahmala (08.04.18) |
Qual dos idealizadores e/ou participantes da organização de um evento se recorda como se deu o seu envolvimento com as distintas etapas do seu processo de elaboração? No caso do evento encerrado no último domingo, tudo começou com a iniciativa de Francisco, de gestar em sua mente esta viagem ao Rio, com todos os seus percalços, dificuldades e acertos, em meados de março. De minha parte, tenho consciência que a minha participação iniciou-se com o convite que recebi de um dos integrantes do grupo de Niterói, no dia 19 de março, logo após a reunião com os colaboradores anônimos da Universidade do Coração, conduzida por Francisco, via Skype, para ir conhecer o espaço que abrigaria o novo Ashram afiliado da instituição. Eu tinha consciência que o estabelecimento do Ashram Brahmala representava uma das principais motivações para a visita de Francisco. Era necessário consagrar aquele espaço e preparar as pessoas que ficariam incumbidas de levar adiante a árdua tarefa de viver e difundir os nobres ideais da realização espiritual, difundidos pela Grande SÃntese, órgão mantenedor da futura Universidade do Coração.
2017-01-22
Śuddha Gṛhastha: o casamento e a formação do lar vegetariano
1983: A Celebração do Casamento Iogue
O nosso casamento foi celebrado em duas etapas. A primeira aconteceu em 22.01.1983, quando Cássia e eu realizamos os ritos matrimoniais, conforme prescritos na tradição ocidental e em atendimento ao desejo de nossos pais. A segunda etapa, deu-se sem o conhecimento da família, de forma sigilosa, em 06.02.1983, durante o período de nossa "Lua de Mel", quando nos hospedamos por um período no antigo Ashram Atma, primeira célula do atual Śuddha Sabhā Ātma. Lá celebramos o casamento segundo a milenar e ancestral tradição do Śraddhā Yoga. Já acreditávamos naquela época que os casamentos dignos deste nome eram aqueles celebrados, não apenas em nome dos ideais da família e da tradição, mas principalmente da atualização e da superação daquilo que se entendia por "família" e "tradição". O casamento ióguico expressava o nosso compromisso com a grande família estendida, representada pela humanidade, e o entendimento de que os casamentos devem ser celebrados com o objetivo de trazer luz para o mundo – dar a luz, conforme o exemplo paradigmático das celebrações de Natal. O Natal acontece quando o casamento deixa de se centrar no casal e passa a representar o ideal maior de trazer e lançar ao mundo boas sementes. Por isto realizamos as duas cerimônias. A primeira atendia os nossos pais e a segunda expressava o nosso entendimento do casamento, verdadeiramente, como um saṃskāra, um sacramento.
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