2025-02-20

Śraddhā Yoga: A Arte e Ciência da Meditação na Bhagavad Gītā

1. Introdução

O Mahābhārata é muito mais do que um épico indiano. Ele é um tratado filosófico que explora as complexidades da condição humana. No coração dessa narrativa está a Bhagavad Gītā, um diálogo entre Krishna e Arjuna que transcende o contexto de uma batalha para se tornar um guia universal para a vida espiritual. Neste artigo, exploraremos como a Bhagavad Gītā resgata e reafirma o Śraddhā Yoga, uma disciplina ancestral que, por meio da meditação, integra o fervor devocional à razão e à práxis, enraizando-os na lei de Ṛta, a ordem cósmica que sustenta o universo.

2. O Contexto Histórico e Filosófico da Bhagavad Gītā

O Mahābhārata pode ser comparado a um jogo ancestral de estratégia, no qual política e espiritualidade ativa se entrelaçam em um embate entre dois dos maiores líderes da história: Krishna, o príncipe que conduz os virtuosos Pāṇḍavas na revolução da justiça altruísta, e Shakuni, o astuto arquiteto dos ardis e da trapaça, mentor dos corruptos Kauravas.

Krishna e Shakuni representam forças diametralmente opostas, e a disputa política entre eles se desenrola em uma zona nebulosa de difícil discernimento. A Bhagavad Gītā surge como um momento crucial para iluminar os caminhos da espiritualidade ativa propostos por Krishna no Mahābhārata.

Diferentemente do Rāmāyaṇa, um texto devocional do hinduísmo, o Mahābhārata é filosófico e questiona o entendimento dogmático do Varṇāśrama-dharma – sistema moral e social que fundamenta o sistema de castas, estruturando a vida segundo varṇas (grupos funcionais) e āśramas (estágios da vida). O texto desafia o sistema de castas e introduz, no episódio da Bhagavad Gītā, o puro Krishna-dharma, baseado no Śraddhā Yoga. Essa prática, como veremos, harmoniza ação, devoção e conhecimento em uma abordagem sintrópica.

3. O Conceito de Śraddhā: A Espinha Dorsal da Bhagavad Gītā

A Bhagavad Gītā narra a jornada de Arjuna, que parte de uma devoção inicial (bhakta), ainda desprovida de śraddhā, até se aproximar da plenitude desse conceito. Śraddhā é central no texto, representando o ponto de encontro entre o ardor religioso e a razão. Enquanto a fé tradicional é frequentemente associada ao dogma, śraddhā expressa uma prudência e uma confiança sensível e abalizada, análoga à certeza fundamental do cogito cartesiano ("duvido; logo, penso; logo, existo"). É essa confiança, nascida da superação racional e intuitiva da dúvida, que guia Arjuna em sua jornada espiritual. A meditação se apresenta como a prática que nos protege da fuga da realidade, auxiliando-nos a alcançar uma integração profunda com ela.

Śraddhā serve como medida e critério para todas as atividades: qualquer ação feita com śraddhā contém uma parcela de verdade, enquanto ações sem śraddhā tornam-se nulas. Como bússola interior, śraddhā está sempre alinhada com a verdade relativa de cada pessoa, moldando a identidade humana e guiando o indivíduo em direção à Verdade (Brahma-sāmīpya). Śraddhā não exige crença cega; ao contrário, ela representa a intersecção não vazia entre fé, conhecimento e devoção, semelhante ao conceito de saddhā no Budismo Theravada1 .

Na Bhagavad Gītā, śraddhā define a identidade humana em termos da gradação do amor2  e conecta o indivíduo com a realidade sagrada. O verso BhG 17.3 afirma que somos moldados continuamente pela nossa śraddhā. Essa convicção sensível, semelhante à certeza cartesiana, é o fundamento que permite explorar como os princípios científicos se entrelaçam com os significados da vida.

4. A Grande Lei de Ṛta e a Filosofia Sintrópica

Ṛta é a grande lei cósmica que sustenta a ordem do universo. Na Bhagavad Gītā, essa lei se manifesta na relação entre a sintropia do espírito e a entropia da matéria, revelando-as como expressões de uma única realidade.

Ṛta se manifesta na relação de identidade e diferença entre os três componentes do Praṇava OM: A-U-M representa Espírito (A), Matéria (U) e a conexão entre ambos (M), uma relação simultânea de identidade e diferença. A semente primordial de todas as existências é simbolizada pela fórmula 'Ekoham, bahusyam prajayeyeti' ('Eu sou Um, tornar-me-ei múltiplos seres'), representada pelo som primordial OṂ (AUṂ). A interação entre o Ser (“A”) e o não-Ser (“U”) dá origem aos múltiplos seres (Jīvas) e suas diferentes tríades de atributos relacionados à psicologia da cognição, desejo e ação.  O termo "Jīva" traduz-se como "pessoa", mas significa também tudo o que tem vida, qualquer ser  individual, ou " parte separada", por assim dizer, do Ser Absoluto. Está implícito no AUM a ideia nuclear de que todos os seres são à sua imagem e semelhança e que śraddhā é o terceiro constituinte (M), que compõe toda pessoa (Jīva), a partir da relação dialética entre a consciência espiritual e coletiva de Ser (A) e a consciência individual e de corpo de não-Ser (U).

A meditação, nesse contexto, é uma prática sintrópica que nos conecta com Ṛta, permitindo-nos agir em harmonia com o cosmos. Desde suas origens no Ṛgveda e nas primeiras Upaniṣades, as práticas meditativas revelam um caráter universalista, que transcende a esfera da religião. Esse caráter atinge sua plenitude na Bhagavad Gītā, que se distingue por sua forma poética, não dogmática, e por sua abordagem prática do Krishna Yoga, ou Śraddhā Yoga.

5. A Estrutura da Bhagavad Gītā: Os 18 Capítulos como Caminhos de Yoga

A Bhagavad Gītā consiste em 18 capítulos, cada um chamado de yoga. Esses capítulos3 são discussões especializadas sobre o caminho para a realização da Grande Lei (Ṛta) do equilíbrio sintrópico do universo. Embora o termo Ṛta apareça apenas uma vez no texto (BhG 10.14), seu sentido permeia toda a obra, implícito no conceito de dharma (lei, sagrado, espiritualidade). Dharma é uma expressão de Ṛta, e a renúncia aos frutos das ações liberta o indivíduo dos grilhões do ego, permitindo que ele aja de maneira desinteressada, em harmonia com o cosmos.

A narrativa da Bhagavad Gītā é apresentada como uma reportagem ao rei cego Dhṛtarāshtra, que descreve o diálogo entre Krishna e Arjuna momentos antes da grande batalha final do Mahābhārata. Esse diálogo de coração-a-coração (saṃvāda) é um marco na história da meditação, mostrando como Arjuna desenvolve a śraddhā necessária para superar sua confusão mental e alcançar a comunhão com o sagrado.

6. A Meditação na Bhagavad Gītā: A Metáfora dos Dois Pássaros

A metáfora dos dois pássaros do Ṛig Veda ilustra a dualidade humana: um pássaro (Jīva, a alma individual) experimenta o mundo, enquanto o outro (Ātman, o Espírito) observa em silêncio. A meditação, segundo a Bhagavad Gītā, é o processo de unir esses dois aspectos, permitindo que o ser individual se funda com a consciência universal. A árvore representa o corpo, enquanto os pássaros simbolizam a dupla natureza humana: princípio material e princípio espiritual; alma e espírito.

Na Bhagavad Gītā, Arjuna e Krishna compartilham simbolicamente a mesma quadriga, representando a união da alma individual com o Espírito Supremo. O diálogo entre eles ultrapassa as barreiras das tradições religiosas, mostrando que a meditação não está limitada a linhagens ou sistemas dogmáticos. Krishna, príncipe e guerreiro, que não segue nenhuma linhagem tradicional de gurus, transmite um conhecimento universal, rompendo com a ideia de exclusividade da transmissão do conhecimento religioso, na tradição guru-śiṣya paramparā. ‘Paramparā’ denota ‘sucessão ininterrupta’, no caso, de mestre (guru) a discípulo (śiṣya), na arte da contemplação da realidade sagrada, especialmente fundamentada na ciência da meditação.

7. A Chegada da Bhagavad Gītā ao Brasil e Sua Relevância Contemporânea

Desde a primeira tradução de Charles Wilkins para o inglês4, a Bhagavad Gītā foi traduzida para inúmeras línguas, incluindo o português. No Brasil5, o texto é recebido como universalista, transcendendo o Vedānta e ressoando em um mundo marcado por injustiça e incerteza. Sua mensagem de śraddhā oferece um caminho engajado, de luta interior e busca de equilíbrio com a realidade externa.

8. O Comentário de Haṃsa Yogi: A Gītā Bhāṣyopetā

Haṃsa Yogi, em seu comentário da Bhagavad Gītā (Gītā Bhāṣyopetā, ~1915), enfatiza a importância de transformar a vida cotidiana em uma prática meditativa. Ele propõe o Śuddha Yoga, uma síntese dos três eixos (Karma, Bhakti e Jñāna) em que a Bhagavad Gītā foi dividida, que expressa a essência do Śraddhā Yoga. Sua abordagem universalista resgata a prática da meditação como uma forma de ser e estar no mundo, integrando ação, devoção e conhecimento.

9. Conclusão: A Bhagavad Gītā como Alegoria da Dissolução da Diferença entre a Luta Interior e a Exterior

A Bhagavad Gītā é, acima de tudo, uma alegoria sobre a transcendência da dicotomia entre as realidades interior e exterior. O Śraddhā Yoga representa um caminho para a vitória sobre a vida, integrando uma práxis sintrópica e a meditação na busca da realidade Suprema.


Rio de Janeiro, 20.02.25
(Atualizado em 21.02.25)
N O T A S

(1) A Bhagavad Gītā é pré-budista. Isso fica claro ao considerar que em nenhum lugar do texto há qualquer referência ao budismo, enquanto na escritura budista Niddesa, escrita em 4 a.C. no Cânone Páli, é encontrada referência à adoração de Vasudeva e Baladeva, que são Krishna e Balarama respectivamente. Adicionalmente, a utilização da palavra "nirvāṇa" na Bhagavad Gītā antecede o budismo. Na tradição védica, ela geralmente aparece composta com "Brahma", como em "Brahma-nirvāṇa", significando "identificado com a Verdade Suprema". Contudo, no Mahābhārata, "nirvāṇa" também é utilizado isoladamente, significando "extinto" ou "dissolvido" em termos de perda de existência separada. Isso sugere que o budismo pode ter incorporado o conceito de nirvāṇa a partir da tradição védica.

(2)  É interessante notar que as duas principais doutrinas do cristianismo, como encontradas na Bíblia em Mateus 22:37-39, "Ame o Senhor, o seu Deus, de todo o seu coração, de toda a sua alma e de todo o seu entendimento' e 'Ame o seu próximo como a si mesmo'", podem ser interpretadas como uma expressão da mesma verdade presente no conceito de Śraddhā Yoga revelado na Bhagavad Gītā. O amor a Deus, no contexto do Śraddhā Yoga, pode ser visto como uma forma de devoção (bhakti), que envolve a entrega e o amor incondicional ao divino. O amor ao próximo, por sua vez, se relaciona com a ação correta (karma) e a busca pela verdade (jñāna), que implicam em agir com compaixão, justiça e sabedoria em relação aos outros seres. Assim, o Śraddhā Yoga, ao integrar ação, devoção e conhecimento, oferece um caminho para a realização do amor a Deus e ao próximo, que são considerados pilares fundamentais do cristianismo.

(3) A Bhagavad Gītā costuma ser dividida em algumas escolas do Vedānta em três seções de seis capítulos, cada uma focada em um aspecto constitutivo da práxis sintrópica: Karma (ação), Bhakti (devoção) e Jñāna (conhecimento). Sob o ponto de vista da espiritualidade laica do neo-Vedānta professado no ocidente e aqui adotado, esses caminhos não são excludentes. 

A primeira seção, que corresponde aos primeiros seis capítulos, é classificada como Karma Yoga (Meditação em Ação), pois lida principalmente com a ciência da consciência individual alcançando a comunhão com a Consciência Suprema por meio da meditação entendida como maestria sobre cada ação.  Isso significa que o indivíduo deve funcionar efetivamente no mundo enquanto medita nele.
  • Capítulo 1: Arjuna-Viṣāda Yoga: Apresenta os personagens principais e o contexto da batalha.    
  • Capítulo 2: Sāṃkhya Yoga: É considerado por muitos como uma síntese de toda a Bhagavad Gītā.  Arjuna pede a Krishna para instruí-lo, e Krishna explica a ele em detalhes a ciência da meditação, fundamentada no Espírito existente em todas as entidades vivas, que é a verdadeira fonte de todo conhecimento.    
  • Capítulo 3: Karma Yoga: Explica a importância da práxis em consonância com o desempenho das funções e responsabilidades individuais.    
  • Capítulo 4: Jñāna Yoga: Krishna revisita os caminhos da ação e do conhecimento, que Arjuna entendia como as duas únicas opções disponíveis.    
  • Capítulo 5: Karma Vairagya Yoga: Krishna delineia os conceitos de ação com desapego e renúncia em ações, explicando que ambos são meios para o mesmo objetivo.    
  • Capítulo 6: Abhyāsa Yoga: Krishna trata das dificuldades da mente e explica como obter maestria por meio do puro yoga.  
A segunda seção, designada como Bhakti Yoga, trata da ciência que leva à meditação pura (Śuddha Dhyāna), pela qual a consciência individual atinge a comunhão com a Consciência Última. 

  • Capítulo 7: Paramahaṃsa Vijñāna Yoga: Trata do conhecimento da verdade suprema, alcançada por meio da meditação e entrega ao Sagrado.    
  • Capítulo 8: Akṣara Parabrahman Yoga: Krishna trata da ciência do yoga, dando informações sobre a existência material e o destino de cada um.    
  • Capítulo 9: Raja-Vidyā-Guhya Yoga: Krishna explica o mistério da sua energia (śakti), segundo a qual toda a existência material é criada, mantida e assimilada de volta em Brahman.    
  • Capítulo 10: Vibhūti Vistāra Yoga: Krishna revela a extensão infinita das excelências divinas.    
  • Capítulo 11: Viśvarūpa Darśana Yoga: Arjuna alcança, em meditação, a visão da forma universal da divindade.    
  • Capítulo 12: Bhakti Yoga: Krishna exalta o poder da devoção ao Supremo.    
  • Terceira Seção: Jñāna Yoga (Compreensão Intuitiva)
A terceira seção, constituída pelos seis capítulos finais, é considerada a seção Jñāna Yoga, pois está principalmente preocupada com os resultados da seção anterior, ou seja, o entendimento de como a consciência individual alcança a comunhão com a Consciência Suprema através da intelecção intuitiva.
  • Capítulo 13: Kṣetra Kṣetrajña Vibhāga Yoga: Trata da distinção entre o corpo físico e o espírito, explicando que o físico é transitório e o espírito é eterno.  O texto também mostra a distinção entre a alma individual e o espírito universal.    
  • Capítulo 14: Guṇatraya Vibhāga Yoga: Explica como a śakti, a energia tripla da natureza material, atua em todos os seres, influenciando suas decisões e visão de mundo.  Mostra como transcender essa perspectiva materialista.    
  • Capítulo 15: Puruṣottama Yoga: Descreve a natureza transcendente do Espírito e apresenta os meios para a sua realização.    
  • Capítulo 16: Daivāsura-Sampad Vibhāga Yoga: Trata da natureza dual da realidade, cindida entre os caminhos do bem e do mal.    
  • Capítulo 17: Śraddhātraya Vibhāga Yoga: Define o ser humano em termos da tripla natureza (tamásica, rajásica e sáttvica) da sua śraddhā (convicção, coragem e ardor do coração).    
  • Capítulo 18: Mokṣa Upadeśa Yoga: Resume o Śraddhā Yoga, enfatizando como ele expressa a complementaridade dos yogas descritos nos três eixos, constituindo o karma yoga, o bhakti yoga e o jñāna yoga.
(4)  Lista das traduções inglesas mais conhecidas:
1785 Charles Wilkins The Bhagavad-gītā, or Dialogue of Kṛṣṇa and Arjun in Eighteen Lectures with Notes, London.
1856 J.C. Thomson The Bhagavad-gītā, Hertford.
1875 K.T. Telang The Bhagavad-gītā, Bombay.
1882 John Davies The Bhagavad-gītā, London.
1885 Sir Edwin Arnold The Song Celestial, London.
1890 William Q. Judge The Bhagavad-gītā, New York.
1897 A. Mahadeva Sastry The Bhagavad-gītā with The Commentary of Śrī Śaṅkarācārya, Madras.
1905 L.D. Barnett Bhagavadgītā, The Lord’s Song, London.
1905 Annie Besant & Bhagavan Das Bhagavad-gītā, Madras
1913 Swami Paramananda Srimad Bhagavad Gita, Los Angeles.
1927 W. Douglas, P. Hill The Bhagavad-gītā, London.
1929 Arthur W. Ryder The Bhagavad-Gita, Chicago.
1931 E.J. Thomas The Song of the Lord, Bhagavadgītā, London.
1935 Shri Purohit Swami The Geeta, The Gospel of the Lord Shri Krishna, Faber
1938 Sri Krishna Prem The Yoga of the Bhagavad Gita, English paraphrase and commentary, London.
1939 R. Vasudeva Row. Srimad Bhagavad Gītā of Bhagava Sri Krishna (26 Chapters & 745 Slokas). Suddha Dharma Tract No. 4. Madras.
1943 S.K. Belvalkar The Bhāgavad-gītā, Poona.
1944 Franklin Edgerton The Bhāgavad-gītā, Cambridge, Massachusetts.
1944 Swami Prabhavananda & Christopher Isherwood The Song of God: Bhagavad Gita, London.
1944 Swami Nikhilananda The Bhagavad Gita, New York.
1948 S. Radhakrishnan The Bhagavadgītā, London.
1953 J.A.B. van Buitenen Rāmānuja on the Bhagavadgītā, The Hague.
1954 Anilbaran Roy The Gita, with Text, Translation and Notes, Compiled from Aurobindo’s Essays on the Gita, Pondicherry.
1958 R.N. Dandekar – partial translation Sources of Indian Tradition, pp. 284-300, New York.
1959 Shakuntala Rao Sastri The Bhagavadgita, Bombay.
1959 S.K. Belvakar Śrīmad-Bhagavadgītā, being a shortened version of the critical edition with a new English rendering, Varanasi.
1959 Bela Bose The Bhagavadgita or The Lord’s Song, Allahabad.
1962 Juan Mascaró The Bhagavad Gita, Harmondsworth.
1965 P.Lal The Bhagavad Gita, Calcutta.
1965 Swami Chidbhavananda The Bhagavad Gita, translated from Sanskrit and Tamil, Tirupparaitturai.
1967 Maharishi Mahesh Yogi On the Bhagavad-Gita, chapters 1-6, Harmondsworth.
1968 Eliot Deutsch The Bhagavad Gītā, Translated, with Introduction and Critical Essays, New York.
1968 A.C. Bhaktivedanta Bhagavad-gītā As It Is, New York.
1969 R.C. Zaehner The Bhagavad-gītā with a Commentary on the Original Sources, London.
1969 M.R. Sampatkumaran The Gītābhāshya of Rāmānuja, Madras.
1970 Ann Stanford The Bhagavad Gita: A New Verse Translation, New York.
1974 Dilip Kumar Roy The Bhagavad Gita: A Revelation, New Delhi.
1974 Geoffrey Parrinder The Bhagavad Gita: A Verse Translation, New York.
1974 S.S. Jhunjhunwala The Gita, with Text, Translation and Sri Aurobindo’s comments, Bombay.
1976 Antonio T. de Nicolas Avatāra: The Humanization of Philosophy through the Bhagavad Gītā, New York.
1979 Kees W. Bolle The Bhagavadgītā: A New Translation, Berkeley.
1979 Winthrop Sargeant The Bhagavad Gītā, New York.
1980 J.A.B. van Buitenen The Bhagavadgītā in the Mahābhārata: Text and Translation, Chicago.
1985 Eknath Easawaran The Bhagavad Gita, The Blue Mountain Center of Meditation.
1986 Barbara Stoler Miller The Bhagavad-Gita, Krishna’s Counsel in Time of War , New York, Columbia University Press.
1988 Ramananda Prasad The Bhagavad-Gita, International Gita Society.
1988 Stephen Mitchell Bhagavad Gita, Three Rivers Press, New York.
1994 W.J.Johnson The Bhagavad-Gita, Oxford University Press.
2002 Stephen Mitchell The Bhagavad-Gita: A New Translation, Harmony Books.
2010 Jayaram V Shrimad Bhagavad Gita, www.hinduwebsite.com
2008 Michael Beloved Bhagavad Gītā English.
2008 Laurie L. Patton The Bhagavad-Gita, Penguin Classics.
2010 Ranchor Prime Bhagavad Gita, Talks between the Soul and God, Fitzrovia Press.
2011 Jack Hawley The Bhagavad-Gita, A Walkthrough for Westerners, New World Library.
2011 Georg Feuerstein The Bhagavad-Gita, A New Translation, Shambala Publications.
2013 Richard Lawrence Bhagavad Gita, A distraught man’s conversation with God, Create Space Independent Publishing Platform

(5) Em português, talvez a edição mais popular entre as pessoas que não se filiam a nenhuma corrente religiosa indiana seja a tradução de Rogério Duarte, com introdução de Caetano Veloso, pela Companhia das Letras:
Acervo digitalizado de la obra de Caetano Veloso, organizado por Evangelina Maffei:
https://caetanoendetalle.blogspot.com/2016/01/1998-bhagavad-gita-cancao-do-divino.html


CD tropicalista que acompanha a edição da Bhagavad Gita de Rogério Duarte

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