Śraddhā Yoga é a arte e a ciência da meditação Heartfulness, revelada na Bhagavad Gītā. Śraddhā não é fé cega, mas uma convicção sintrópica e uma conexão profunda com o coração e sua verdade. Meditar é escutar. Respirar é amar. Viver torna-se uma oferenda. Um caminho para quem deseja alinhar corpo, mente e alma com a vibração do Ser. Explore o SUMÁRIO abaixo.
“Há dois pássaros, dois bons amigos, que habitam a mesma árvore do Ser. Um se alimenta dos frutos desta árvore; o outro apenas observa em silêncio.” (Ṛigveda 1.164.20)
A proposta do Bhāvana Namaḥ -- projeto de meditação para todos é auxiliar no desenvolvimento das pessoas interessadas na cultura sintrópica e na arte e ciência da meditação. Não há consenso, nem é simples definir de forma abrangente o que é a meditação (veja aqui um pouco da sua origem, história e uma lista de vídeos e pequenos artigos online com os pontos de vista de distintas escolas) Meditar, em essência, significa aquietar o pensamento, testemunhar o ritmo da respiração e fazer o coração vibrar (śraddhā) na frequência do amor puro da energia cósmica de onde surgiu o universo e que nos unifica à nossa transcendente origem. O amor é a lei universal e a base da meditação. O amor e a compaixão acalmam e regulam, naturalmente, a nossa respiração. Representam a verdadeira "técnica" de respiração das práticas de meditação. As técnicas de respiração, simplesmente, são de pouca ajuda, se não estiverem associadas à consciência sintrópica, fonte do sentimento de amor e compaixão.
O primeiro passo para a materialização do projeto de meditação Bhāvana Namaḥ foi dado em 16 de agosto de 2017, quando, por iniciativa do PsIQ/UFRJ, a ideia foi apresentada ao Instituto de Química da UFRJ. Alguns meses depois ele seria introduzido oficialmente na UFRJ, como disciplina eletiva oferecida pelo Centro de Ciências Matemáticas e da Natureza (CCMN).
Como regra áurea dos trabalhos dos nossos grupos de meditação, vale a máxima da filosofia e cultura sintrópicas de que as pessoas do grupo que consideramos boas, ou nossas amigas, merecem o nosso amor; as outras, contudo, tem que ser vistas como as que necessitam do nosso amor. Bhāvana Namaḥ significa a rendição (Namaḥ) ao sentimento de amor universal e compaixão (śraddhā) oriundo da escuta do Ser (bhāvana). Daí a importância do Sangha (comunidade), uma das três joias do budismo, dos Ashrams, comuns no hinduísmo, e dos Núcleos de Estudos, cujas práticas coletivas, por serem inclusivas e celebrarem o acolhimento e a diversidade, motivam e fortalecem os seus membros. Embora a meditação seja, por excelência, uma atividade individual, temos que ter em conta que as práticas realizadas de forma coletiva atendem melhor os iniciantes e aqueles com dificuldades para encontrar tempo e motivação para a meditação individual. Com o tempo, vamos adquirindo a compreensão de que a meditação tem que se dar o dia todo, o tempo todo, tendo em mente que toda jornada, por mais longa que seja, sempre começa com um simples primeiro passo, conforme nos lembraa ancestral sabedoria do oriente, ilustrada nos vídeos abaixo.
A Arte e a Ciência da Meditação: Seis Grandes Metáforas
Dialogos Realitas: curso de Rubens Turci
Meditação Minuto
Filosofia Sintrópica e Meditação: um pouco da história pessoal desde os anos setenta
RUBENS TURCI atua nas interfaces entre a Ciência, Filosofia, Cultura Sintrópica, Ambiente Corporativo, Meio Ambiente, Meditação e o Sagrado. Pós-Doutorado em Cultura da Índia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) (2009-11). PhD em Social Sciences / Religious Studies pela McMaster University (2001-07), com diploma revalidado como Doutor em Filosofia pelo Instituto de Filosofia e Ciências Sociais (IFCS) da UFRJ (2009), onde obteve o Mestrado (1998-00), o Bacharelado e a Licenciatura em Filosofia (1992-97). Graduado em Engenharia Química pelo Instituto Mauá de Tecnologia (1976-81). Desde 2013 é membro do Conselho Acadêmico do Programa de Estudos Indianos da Universidade Estadual do Rio de Janeiro, Pesquisador Associado do Núcleo de Estudos em Religiões e Filosofias da Índia (NERFI) do Programa de Pós-Graduação em Ciência da Religião da Universidade Federal de Juiz de Fora (2012-15), Membro do Grupo de Pesquisa em Religiões e Filosofias da Índia do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (2010-15), Pesquisador Associado do Laboratório de Gestão da Comunicação e da Cultura das Organizações da Faculdade de Administração e Ciências Contábeis da UFRJ (2008-11) e Pesquisador Associado do Núcleo de Estudos Transdisciplinares de Comunicação e Consciência da Escola de Comunicação da UFRJ (2006-07). Tem experiência no ambiente empresarial (Rhodia, CEBRACE e Monsanto) e acadêmico, nas áreas de ensino (McMaster University, Universidade Tiradentes), pesquisa (NERFi/UFJF) e extensão (FACC-UFRJ). Professor voluntário do Centro de Ciências Matemáticas e da Natureza (CCMN) da UFRJ (2019-22).
Dedica-se, atualmente, ao desenvolvimento do CORAÇÃO DA TERRA – Instituto de Educação e Cultura Sintrópica, que tem por objetivos (1) adaptar à sociedade os resultados acadêmicos desenvolvidos em torno da Cultura Sintrópica e da Ciência da Meditação, originadas no subcontinente indiano, particularmente na literatura do seu período épico, representado pelo Mahābhārata e a Bhagavad-Gītā e (2) oferecer serviços de mentoria e dos meios para o desenvolvimento da consciência sintrópica. Como filósofo da práxis sintrópica e engenheiro idealizou o programa Aladdin, que oferece soluções de gestão em consonância com a necessidade das empresas de fazerem frente à agenda ESG (Environmental, Social and Governance), estabelecida a partir de 2004. Concebeu e desenvolveu uma nova linha de pesquisa, fundamentada na ciência, filosofia, cultura sintrópica e meditação. Como um primeiro resultado desta pesquisa sobre a fundamentação da filosofia da práxis sintrópica, a partir do conceito de śraddhā, elaborado na Bhagavad-Gītā, concebeu e implementou a disciplina, “CMT 014 - Oficina de Estudos: A Arte e a Ciência da Meditação”, oferecida desde março de 2019 no CCMN da UFRJ. Pratica meditação desde 1974, tendo sido orientado diretamente por Sri Vajera, um dos pioneiros do movimento espiritualista e introdutor, nos idos de 1920, das práticas de meditação por toda a América Latina, inclusive o Brasil.
Interesses:
Filosofia e Cultura Sintrópica, Ciência e Espiritualidade, Meditação, Consciência, Sagrado, Vegetarianismo, Ecologia, Meio Ambiente, Ambiente Corporativo, Śuddha Yoga e Mahābhārata.
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