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Sanjaya narra o diálogo da Bhagavad Gītā para o rei cego Dhritarashtra. |
Śraddhā quaerens intellectum — o coração do Ser pensa com amor; a mente traduz. Śraddhā Yoga é a arte e a ciência da meditação (Heartfulness) revelada na Bhagavad Gītā. Śraddhā não é fé cega, mas convicção sintrópica: conexão viva com a verdade do coração. Caminho para alinhar corpo, mente e alma à vibração do Ser. Meditar é escutar o Ser que respira amorosamente em nós. Explore o SUMÁRIO abaixo.
2019-04-06
A Bhagavad Gītā como Metáfora da Arte e da Ciência da Meditação
2019-01-10
Espiritualidade e Tolerância Religiosa

2018-06-18
Gītā-Upadeśa: o ensinamento iniciático sobre a via luminosa do coração
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Representação do Anāhata: o coração espiritual, sede do Espírito. |
2017-11-04
A Árvore do Śraddhā Yoga: do Bhāvana, ao Aṣṭāṅga e à Vipassanā
2017-10-15
A Arte de Sonhar segundo Bhagavan Das
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Bhagavan Das. Autor do seminal Essential Unity of All Religions (1932). |
2017-09-07
A Bhagavad Gītā como o Modelo Pedagógico da Ciência da Meditação
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“Há dois pássaros, dois bons amigos, que habitam a mesma árvore do Ser. Um se alimenta dos frutos desta árvore; o outro apenas observa em silêncio.” (Ṛigveda 1.164.20 e Muṇḍaka Upaniṣad 3.3.1) |
O discurso de Krishna na Bhagavad Gītā contém, desenvolvidas de forma assistemática e respeitando a psicologia e o estado de confusão e dúvida de Arjuna, a Arte e a Ciência da Meditação, simbolizadas na metáfora dos dois pássaros, descrita no Ṛigveda (1.164.20):
Dois pássaros com belas asas, companheiros inseparáveis, encontraram refúgio e abrigo na mesma árvore. Um deles se alimenta dos doces frutos da figueira; o outro, sem se alimentar, apenas observa...
As práticas de meditação desenvolvem-se a partir desta metáfora do "pássaro testemunha" (veja aqui um vídeo ilustrativo do vedanta). A árvore representa o nosso corpo, enquanto os dois pássaros, referem-se à nossa dupla natureza, material e espiritual: de um lado, temos a materialidade da mente emocional, racional e lógica, que constitui o nosso consciente, subconsciente e inconsciente (Jīva); de outro, a imaterialidade da consciência universal (Ātman) que anima o corpo, representada pelo coração espiritual. De um lado, inconstante, imperfeito e finito, o ser corpóreo (natureza humana) permanece em movimento, experimentando de todas as coisas. De outro lado, contudo, estático, perfeito e infinito, o Ser (nossa natureza sagrada; Espírito de Deus em nós) apenas observa e aguarda pelo reencontro – é a este processo dialógico de descoberta e unificação da alma (Jīva, o ser) com o Espírito (Ātman, o Ser) que se chama de meditação.
2016-10-08
Prefácio: Śraddhā quaerens intellectum — o Coração (hṛdaya) pensa com amor; a Mente (manas) traduz
e enigmático comentador.