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2018-06-02

O Processo Sintrópico de Gestação da Instituição Grande Síntese – Um Chamado para a Vida Integral

A Arte e a Ciência da Meditação segundo a Bhagavad Gītā

Conforme mencionei no texto  A Via do Coração: um reencontro com Francisco Barreto, entre janeiro de 1988 e maio de 1989, realizamos, durante as tardes de sábado, no antigo Ashram Ātma, no povoado de Areia Branca, em Aracaju -- SE, uma série de quarenta e dois encontros, denominados de Buddhi Yajñas (Esforços de Intelecção). Nestes encontros, buscávamos, de forma colaborativa e integrativa (sintropicamente), refletir sobre o processo de gestação da Grande Síntese -- a instituição destinada a abrigar o Śuddha Sabhā Ātma, o núcleo responsável pela concepção da Universidade do Coração,  um espaço dedicado ao desenvolvimento da consciência e do potencial humano. O Ashram Ātma, importante centro de estudos e práticas espirituais da época, passava por um período de transformação.

Os registros aqui apresentados lançam luz sobre a transformação da jornada espiritual de Francisco, entrelaçada com o ocaso do Ashram Ātma e a subsequente emergência da Grande Síntese. A narrativa expõe os desafios que o Ashram Ātma enfrentou,  como a  percepção de diluição de suas práticas espirituais e o ingresso de membros sem a devida preparação. Esses fatores culminaram em um apelo por um retorno à essência da vida espiritual, livre de dogmas e aberta a todos os buscadores."

Francisco leu e legitimou estes registros, deixando no próprio texto, um comentário de aprovação e a sua assinatura. Os originais, na verdade, nada além de um rascunho das minhas notas pessoais sobre os tópicos tratados nas reuniões, fazem parte do acervo do Memorial da Grande Síntese.

2018-04-03

A Via do Coração: um reencontro com Francisco Barreto

Buddhi Yajña: Arquivo com os registros das reuniões de gestação da Grande Síntese
Buddhi Yajña: Registros das reuniões de gestação da Grande Síntese
Conheci Francisco Barreto em 1978, no Ashram Sarva Mangalam, ainda em seu antigo endereço, na esquina das ruas Aurélia e Heitor Penteado, na cidade de São Paulo. Eu frequentava este espaço, dirigido pela saudosa Marinês Peçanha de Figueiredo, desde que fora iniciado nas práticas de meditação, naquele mesmo local, pelas mãos de Sri Vajera, em 25 de agosto de 1974. Francisco havia recém ingressado em nossa instituição (28.08.1977) e estava de passagem por São Paulo. Ainda me lembro quando, após a prática de meditação, Marinês o convidou para se apresentar e dizer algumas palavras sobre o trabalho que estava estruturando em Sergipe. Logo após deixar o nosso grupo, Francisco seguiu viagem para Ribeirão Preto, onde foi recebido por Sérgio Barretto, o seu primeiro contato na instituição. 

2016-09-03

Śuddha Pañjikā: o diário da consciência

Diário do Iogue em Śuddha Yoga

Śuddha Pañjikā1 denota o diário da consciência sintrópica no qual os praticantes do Śraddhā Yoga exercitam a sintonia fina com a energia amorosa do coração. Na antiguidade védica, dizia-se que a pañjikā era o registro das ações humanas mantido pot Yama, o Senhor da Morte. Em sua forma essencial (śuddha), porém, ela se transforma em espelho do esforço de viver segundo a filosofia da práxis sintrópica do coração.

A Śuddha Pañjikā procura expressar o desabrochar gradual de śraddhā e, com ele, o nascimento da visão sintrópica (divya-cakṣus), pois o coração não conhece correntes — simplesmente porque não sabe viver acorrentado. O coração espiritual busca apenas seu ritmo sintrópico, desejando harmonizar-se, sem perder a cadência nem o compasso.