Quando a respiração encontra sua origem,
a alma repousa no coração silencioso do real.
Respirar é existir. Mas respirar com consciência é aproximar-se do Ser. A prática do Haṃsa Prāṇāyāma, como apresentada no Śraddhā Yoga, revela que a meditação não começa com o silêncio da mente, mas com a escuta do coração. Meditar, nesse contexto, é abrir-se à amorização universal, designada, tecnicamente, como "bhāvana namaḥ". Em poucas palavras, é disciplinar-se (namaḥ) na escuta do Ser (bhāvana) que nos conduz à realização espiritual. O sopro, então, torna-se comunhão e a vida se transforma em liturgia viva.