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L. C. Maciel falando sobre o seu curso - 2017 |
Śraddhā Yoga é a arte e ciência da meditação sintrópica (Heartfulness), como se revela na Bhagavad Gītā: śraddhā — não fé cega, mas fervor lúcido — guia o coração à verdade. Meditar é escutar. Respirar é amar. Viver torna-se oferenda. Um caminho para quem deseja afinar corpo, mente e alma com a vibração do Ser. Explore o SUMÁRIO abaixo.
2017-05-25
Docudrama: um roteiro para a história da descoberta do sentido paradigmático de śraddhā
2017-05-20
O Sonho Profético de Dom Bosco
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Dom Bosco (1815-1888) |
Foi Monteiro Lobato quem primeiro deu ciência aos políticos brasileiros do sonho profético de Dom Bosco. Alguns anos depois, Alfredo Nasser, ministro da Justiça no governo João Goulart, mencionaria o sonho em seu artigo em defesa da mudança da capital do Brasil para Brasília, o que, como sabemos, de fato, aconteceu. E foi atendendo a uma petição assinada em 1961, pelo então Presidente da República, Janio Quadros, ex-aluno salesiano, que a Santa Sé declarou Dom Bosco Co-Patrono (padroeiro) de Brasília, ao lado de N. S. Aparecida. O sonho ocorreu em 1883, quando chega ao Brasil o primeiro grupo de salesianos. Contudo, a sua publicação deu-se somente em 1935 em “Memorie Biografiche” de Dom Bosco (E. CERIA, Memorie Biografiche di S. Giovanni Bosco, vol. 16, Societa Editrice Internazionale (Torino, 1935: pág. 385 a 394). Dom Bosco se vira percorrendo toda a América do Sul, de um extremo a outro, tendo como guia um jovem angelical que era a figura arquetípica de Mitradeva – o consolador e amigo divino que se manifesta em sonhos com a aparência de um jovem de dezesseis anos e cujo nascimento somente seria anunciado anos mais tarde, em 1919, pela organização esotérica Śuddha Dharma Maṇḍala. O jovem revela a Dom Bosco os planos de fazer florescer no coração do Brasil a terra prometida, o berço da civilização do terceiro milênio.
2017-05-17
010. Cozinhando com o Coração
RECEITAS DA SEMANA: Macarrão recheado com agrião, batata e gorgonzola; Fatuche; Creme de couve flor com alho poró; Pão de zatar e Bolo de Aipim.
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1. Macarrão recheado com agrião, batata e gorgonzola
Rendimento: 10 porções
Ingredientes:
Para o recheio do macarrão
500 g de macarrão do tipo concha em um tamanho suficiente para ser recheado
1 kg de batata inglesa
1 maço de agrião
100 g de queijo gorgonzola
2 dentes de alho
1 colher (sopa) de manteiga
Sal
2017-05-10
As Origens do Festival de Wesak
O Festival de Wesak, celebrado geralmente na lua cheia do mês de Vesākha do calendário lunar budista (que usualmente coincide com maio no calendário gregoriano, podendo variar para o final de abril ou início de junho), comemora principalmente a Iluminação do Buda. O termo cingalês “wesak” tem sua origem em “vesākha” (em páli) e “vaiśākha” – um termo sânscrito que designa o mês correspondente ao final de abril e início de maio em nosso calendário.
Sorriso Interior: o início da jornada de volta
Deixei ainda muito jovem (1986) a Monsanto e uma promissora carreira executiva para dar início a uma jornada épica rumo ao desconhecido — em busca dos instrumentos e das armas necessárias para interpretar a literatura sagrada e as filosofias do mundo. Foram incontáveis as dificuldades que enfrentei antes de compreender as bases fundamentais da ciência empírica da vida sagrada e concluir o ciclo iniciado com o abandono de um estilo de vida fundado na subordinação a um ambiente corporativo que me parecia desequilibrado e fora de sintonia com os valores da nascente ciência socioambiental. Foram trinta anos até que pudesse ressignificar o simbolismo de Haṃsa (2016), identificado agora com a cicatriz que ganhara — e que me permitira tecer, neste livro-blog, o Svatantra da minha própria jornada de convergência para o Ser.
009. Cozinhando com o Coração
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RECEITAS DA SEMANA: Arroz com amêndoas e uvas passas; Salada de batata com mostarda; Creme de abóbora Hokkaido; Farofa especial e Pão de batata baroa.
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1. Arroz com amêndoas e uvas passas (vegano)
Rendimento: 10 porções
Ingredientes:
2 xícaras (chá) de arroz branco
1 cebola tamanho médio
½ xícara (chá) de lascas de amêndoas
½ xícara (chá) de uvas passas (preta ou branca) sem sementes
4 xícaras (chá) de água fervendo
½ xícara (chá) de azeite
sal
Modo de fazer:
Toste um pouco as amêndoas em uma frigideira. Basta aquecer a frigideira e colocar as amêndoas, mexendo de vez em quando para não queimar. É um procedimento bem rápido.
Em uma panela coloque a cebola bem picada e refogue no azeite até que ela fique transparente.
Coloque o arroz e frite por alguns minutos em fogo baixo.
Ferva a água separadamente.
Adicione as amêndoas e as uvas passas no arroz e adicione a água.
Cozinhe inicialmente em fogo alto e, após ferver, em fogo baixo.
Quando o arroz estiver al dente, desligue a panela.
Mantenha abafado por cerca de 5 minutos e sirva.
2017-05-06
Sorriso Interior: a arte de amar (II)
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Como definir, como buscar e experimentar aquilo que, ao certo, não se sabe o que é? Sócrates (ca. 470 a.C. – 399 a.C.), no diálogo Mênon, recorre à teoria da reminiscência para enfrentar essa mesma questão. Procura mostrar a Mênon que a virtude não consiste em obter prazer e poder sobre todas as coisas, como este acreditava. Do mito à filosofia, perpassa a ideia de que cabe a cada um fazer pelos demais — com amor e perfeição — tudo aquilo que estiver ao seu alcance.
Tudo é relativo — menos o amor. Amor não é emoção volúvel, nem doutrina idealizada. É o critério mais íntimo da verdade. Na tradição da Bhagavad Gītā, a śraddhā sattvika é o amor luminoso que reconhece a dignidade do real e o orienta ao Bem. Sem ela, nenhuma moral se sustenta e nenhuma justiça pode florescer. Amar, então, é mais que afeto: é ver com clareza, decidir com inteireza e agir com nobreza.
Mesmo num mundo onde existam homens soberbos e sem lei, não podemos esquecer o quanto um homem tem necessidade do outro. O que dá sentido à existência é a formação do caráter e o desenvolvimento de um modo amoroso e virtuoso de viver. Nem a velhice, nem a juventude, são difíceis se nos formamos segundo essa via. E a memória é o primeiro elemento para se guardar a verdadeira herança: a reminiscência da doutrina do bem e da imortalidade da alma. Segundo essa teoria, recordar-se é tomar consciência de si mesmo, pois a alma teria, antes do nascimento, visto e conhecido todas as coisas. Aprender seria, portanto, recordar algo presente de forma latente no Espírito e que pode emergir à consciência. Consciência entendida como a capacidade de conhecer; saber que conhece; e saber o quê conhece que conhece. Do ponto de vista psicológico, a consciência representa o sentimento da própria identidade — o eu — essa maneira única de perceber, agir, desejar, sentir prazer e, por fim, amar e ter compaixão. Os gregos associavam essa consciência à mãe das musas, a deusa Mnemosyne (Memória), que concedia aos poetas e adivinhos o poder de retornar ao passado para evocá-lo em nome da coletividade. Também os médicos recorriam à reminiscência (anamnese): antes de formularem seus diagnósticos, levavam o paciente a recordar todas as circunstâncias que antecederam o surgimento da doença.
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2017-05-03
008. Cozinhando com o Coração
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RECEITAS DA SEMANA: Charuto de acelga com grão de bico; Massa de Esfiha; Recheios para Esfiha; Salada de batata doce e Doce de abóbora.
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1. Charuto de acelga com grão de bico (vegano)
Rendimento: 10 porções de 4 a 5 charutinhos
Ingredientes:
2 maços de acelga tamanho médio ou 1 maço grande
2 xícaras (chá) de grão de bico, deixadas de molho na água na véspera
½ xícara (chá) de arroz branco
3 tomates maduros sem pele
1 maço de salsa/cebolinha
½ xícara (chá) de azeite
suco de 2 limões
sal a gosto
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