Bem-vindo.
A nossa casa é um lugar de escuta — apenas isso.
Assim como em um museu, tudo aqui guarda uma história — não para ser explicada, aceita ou rejeitada, mas apenas percebida e respeitada.
O mais importante aqui é a manutenção da energia do ambiente, da nossa egrégora.
Acolhemos você, de onde quer que venha, do mundo todo, segundo os dizeres de nossa porta de entrada: venha em paz e traga junto o seu coração.
Seu coração é bem-vindo aqui, em sua inteireza gentil.
Observe com calma.
Repare nas formas, nos silêncios, na ordem, na disciplina e nos pequenos gestos que unem as coisas.
Nada está aqui por acaso, e nada exige interpretação imediata.
Nada precisa ser dito, porque o próprio ambiente já emana o que se pede dele.
O nosso modo de ser e viver se expressa neste conjunto de ambientes, imagens, símbolos e materiais que falam por si sós em uma linguagem sutil: a da atenção, do cuidado e da presença.
O convite para quem ingressa é desacelerar, olhar com delicadeza, permitir que o espaço revele o que deseja dizer.
Tudo aqui tem uma razão de ser.
Se algo tocar você, permaneça um instante.
Se algo causar estranhamento, apenas observe.
Cada pessoa lê este espaço à sua maneira — como se lê uma obra de arte.
Zele por ele e cuide dele, adequando-se a ele como se fizesse parte dele.
Você está em um gurukula — e talvez haja uma razão mais sutil para isso.
O que estamos desenvolvendo é algo novo e raro: um espaço que acolhe sem capturar, que compartilha, sem pedir nada em troca, que orienta sem ensinar ou impor.
Contamos com a sua ajuda nesse processo.
Se desejar saber um pouco mais sobre esta experiência, há um texto que compartilha o seu sentido mais amplo. 📖 Acesse aqui:
Que sua presença seja leve.
E que este breve encontro deixe algo em silêncio dentro de você.
Haṃsaḥ śāntiḥ śraddhāyāḥ.
Próximo texto: O Śraddhā Yoga como Cultura Sintrópica
Rio de Janeiro, 27 de dezembro de 2025

