e nas nuvens quer pegar,
os Anjos ficam sorrindo,
da queda que vai levar!
(Gerônimo Santana)
Quando a realidade externa nos apresenta problemas, temos que entender que ela está nos contemplando com oportunidades de nos voltarmos sobre nós mesmos, para, a partir daí, lidarmos com o externo, que nada mais é que reflexo do interno. Essas ocasiões são sempre um convite para a compreensão ritualística de toda atividade humana, tal como ilustrado na Bhagavad Gītā. Na práxis sintrópica oferecemos como yajña o sacrifício do nosso ego, da nossa natureza inferior. E este yajña vem sempre acompanhado de tapas, ou da postura austera em palavras, pensamentos e atos, e de dāna, ou do exercício de doação de si mesmo, em nome da harmonia e do equilíbrio de toda a realidade. A luz gerada pela práxis sintrópica é capaz de dissipar as trevas que nublam as moradas interiores e exteriores de cada um, auxiliando-nos em nossa jornada.