A filosofia sintrópica se estabelece como uma escuta do coração, na forma de um diálogo interior, representando o diálogo da consciência, tal qual o próprio Arjuna experimenta no episódio da Bhagavad Gītā, onde se reflete sobre o mundo às avessas do Mahābhārata1, com muitos papéis do hinduísmo tradicional sendo questionados, ou se invertendo (Arjuna se traveste de mulher; os Pāṇḍavas, ainda jovens, vão viver como renunciantes na floresta, mas depois retornam para uma nova vida na cidade etc.), em função da influência, sutil e decisiva de Krishna e da sua filosofia sintrópica na vida dos Pāṇḍavas.
Uma reflexão canônica sobre a Arte e a Ciência da Meditação, inspirada na śraddhā da Bhagavad Gītā. Longe de ser mera fé, śraddhā é a confluência entre a fides e o cogito cartesiano, a experiência do fervor íntimo, da convicção profunda, e do poder de traduzir o amor em insight e ação, capaz de nos causar um arrepio profundo. Essa bússola interior, guiada pela confiança e prudência, ilumina a razão em direção à Verdade e ao Absoluto (Brahma-sāmīpya). Explore o SUMÁRIO abaixo.
Assinar:
Postagens (Atom)